El presente artículo interroga de la naturaleza semiótica de la educación inclusiva y sus problemas de regulación ontológicos, visuales y epistémicos. Este problema comienza a evidenciarse cuando, buena parte, de la consciencia heurística de la educación especial se toma literalmente como la lengua natural de un espacio intelectual en blanco pero altamente generador en la transformación del conocimiento pedagógico. Tal transferencia, devino en la cristalización de un modelo semiótico universal que alcanza su efectividad a través de la castración de la (...) identidad semiológica de lo inclusivo, lo que afianza un sistema de edipización de sus signos y, con ello, coloca de manifestando un sistema de desviación sobre sus propiedades ontológicas implícitas. Producto de esta operación, es que, sus diferentes tipos de agenciamientos de enunciación son objeto de confusión y tervigersación, especialmente, sobre sus unidades semiológicas auténticas. Estamos en presencia de una operación estratégicamente intencionada que contribuye a castrar la pregunta por los signos de lo inclusivo y, por consiguiente, a instalar un sistema de edipización sobre su objeto. El método empleado es el de revisión documental crítica. El trabajo concluye que, al imponer el rostro de la educación especial como parte del corazón de la educación inclusiva se omite la intención de colocar en conexión sus dos tipos de representaciones, las que, también pueden ser interpretadas como formaciones particulares del poder, por medio de las cuales, se designa un modo particular de funcionamiento que es afianzado a través de un sistema de descodificación generalizada de sus signos y flujos semióticos. (shrink)

Este artigo apresenta uma abordagem inicial sobre a caracterização do campo meta-teórico de pesquisa em educação inclusiva e, em particular, examina as forças que produzem seu discurso na pesquisa documental. É reconhecida a necessidade de avançar na exploração de uma perspectiva epistêmica que permita superar o absentismo teórico enfrentado pela educação inclusiva em tempos complexos. O desenvolvimento atual da pesquisa em educação inclusiva é alimentado por vários campos de confluência fora da pedagogia, o que resultou na cristalização de um discurso (...) crítico e não crítico sobre si mesmo. As diferenças entre as perspectivas crítica e acrítica residem na ausência de raciocínio para politizar a discussão sobre a inclusão como mecanismo de transformação de todos os campos da vida do cidadão. Isso confirma a presença de políticas de produção de conhecimento que impõem fundamentos intelectuais binários e poucos pontos de fuga para problematizar as relações estruturais da desigualdade. Soma-se a isso as fortes raízes de padrões que impõem modelos epistêmicos quebrados para pensar nas opressões objeto das diversas identidades que chegam ao espaço escolar e demarcam novas formas de expressão cidadã. Conclui-se com base em um modelo pré-construído de tipo normativo para refletir sobre as questões fundamentais do desenvolvimento humano e cidadão. É necessário promover um processo de descolonização em todos os campos da Ciência da Educação, bem como uma crítica genealógica dos fundamentos híbridos que este modelo propõe, dada a uniformidade de seu discurso em todos os ciclos e níveis de ensino. Palavras-chave: educação inclusiva, políticas de produção de conhecimento, epistemologia, identidades e temas educacionais. (shrink)

El presente artículo analiza algunos de los dilemas definitorios más relevantes del campo de la educación inclusiva. Sus desarrollos cognitivos actuales no son más que un peculiar sistema de ignorancia sancionada que opera con gran fuerza a través de la metáfora del engañador-engañado, es decir, una espacialidad argumentativa que nace engañada y que produce múltiples formas de engaño. Lo que conocemos como educación inclusiva no es más que una racionalidad que trabaja sin referencias objetivas sobre sí mismas. Lo cierto es (...) que la inclusión es un fenómeno dinámico y variable, cuyos significantes cambian, mutan y se transforman sistemáticamente de acuerdo con el contexto que dialoga. Es esto lo que permite sostener que la inclusión es un concepto maleta –esta metáfora nos informa cómo algo puede servir para múltiples cosas–, con usos y aplicaciones diferentes. Es un fenómeno y un cuerpo de conocimiento no fijo que, a partir de él, permite leer una multiplicidad de categorías teóricas y prácticas sociales. De ello se infiere que no estamos tratando con un cuerpo de conocimientos fijos. El conocimiento auténtico de la educación inclusiva ni su repertorio metodológico pueden escaparse de las relaciones de poder. Ambos están profundamente arraigados en aquello que se proponen comprender. Su conocimiento nunca es políticamente neutral. El trabajo concluye observando que una de las tensiones más relevantes que enfrenta la construcción epistemológica de la educación inclusiva consiste en aprender a utilizar en el trabajo empírico sus fundamentos cognitivos para evitar que su práctica no pueda defender las desigualdades sociales –estructurales y relaciones– que pretende comprender. Tomar la educación inclusiva como cualquier enfoque teórico que analiza problemas sociales puede incurrir en una praxis laxa que conduzca a la producción de más errores que respuestas. (shrink)

A compreensão epistemológica da Educação Inclusiva expressa um funcionamento diaspórico, isto é, as formas de construção do seu conhecimento, operam através de uma dispersão do conhecimento, distribuída por uma multiplicidade de geografias epistêmicas, entre elas, Feminismo, Teoria Queer, Estudos Postcolonial, entre outros. Neste caso, as contribuições do Feminismo e dos Estudos Queer, tornam-se instâncias chave do conhecimento para promover a proposta de uma nova racionalidade - cada vez mais ampla em suas propostas e sistemas de raciocínio - para justificar a (...) relevância da inclusão para além da produção de ficções baseadas na inclusão no mesmo - dentro da Ciência da Educação no século XXI. Retornando à idéia de Educação Inclusiva como "categoria de análise" e "dispositivo macroeducativo", esta entrevista analisa as interseções políticas, epistêmicas e pedagógicas que a Pedagogia Queer compartilha com a Educação Inclusiva; reconhecendo o primeiro como uma das suas principais memórias epistêmicas de transformação. Nessa ocasião, o Dr. Nilson Dinis, acadêmico do Departamento de Educação e Não-Programa de Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos, nos dá reflexões interessantes sobre a configuração de um campo que, embora exprima uma longa história em epistemologias subalternas, é conhecida e entendida a partir de uma posição de afastamento e periferia na educação e no treinamento de professores. O Dr. Dinis também aprofunda a compreensão do trans, sua agência e repercussões políticas nas gramáticas educacionais. Ao mesmo tempo, dá idéias-chave para abordar o currículo, as lógicas operacionais das instituições educacionais e a co-gestão das identidades sexuais no contexto educacional. Indubitavelmente, suas contribuições contribuem para posicionar um tópico que as políticas públicas e educacionais no campo da produção de Educação Inclusiva, é subalternizado, gerando novas estratégias de apartheid do conhecimento ou em termos de Spivak ou Foucault, a violência epistêmica, se tornam os chamados "vazios da diversidade", que são apenas declarações que atraem a noção de diferença para o centro do capitalismo, sem abordá-lo, deixando-o em uma situação permanente de desvalorização social e indefesa. Em suma, a entrevista espelha uma crescente complexidade, convidando-nos a superar as simplicidades pedagógicas a este respeito. Palavras-chave: pedagogia queer, educação inclusiva, multiplicidade de diferenças, ação e resistência política. (shrink)